quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Classe "A" Investiga - Fenômeno Sicha - Parte 2

Em nossa saída vimos um caminhão entregando a ração utilizada pelo Sr. Toshiro. Resolvemos ir mais a fundo na investigação. Marcamos uma entrevista para terça-feira pela manhã com Antonio Manuel Ferreira, proprietário da fábrica de ração. Ele nos atendeu no horário combinado. “Estavamos quase fechando quando o Toshiro aumentou a quantidade de pedidos”, revelou Antonio. “Isso foi a uns três anos atrás. Perguntei ao japonês o que havia acontecido e ele me respondeu que havia um novo cliente: Danilo Sicha. Ele continua indo lá te hoje e graças a ele já troquei minha frota de caminhão, dobrei a produção e contratei mais alguns ajudantes.”



Depois de uma bela refeição, o sr. Antonio nos levou à fazenda “Mar Dourado” que fornece a matéria prima para a produção de ração. Na fazenda conversamos com o Sr. Matias, “Os negócios estão indo de ‘vento em poupa’. Chegamos a fechar um contrato de exclusividade com o sr. Antonio (fábrica de ração) para vender nosso milho. Antes metade da fazenda eu plantava milho e na outra metade criava umas vaquinhas, umas galinhas. Hoje é tudo milho e comprei a (fazenda) do vizinho que plantava cana. Coitado, o álcool pode chegar a dez reais o litro que ainda perde do meu contrato com o Sr. Antonio.”



Já na quarta-feira ainda não havíamos desistido de conversar com Danilo Sicha. Dessa vez tentamos uma abordagem diferente, fomos à escola em que ele dá aula de música. Músico, jogador, empresário e ainda professor. Porém, quarta-feira, também, é dia de folga dele. Aproveitamos e conversamos com alguns alunos presentes e funcionários. “Ele é gente boa, o único problema é que sempre se atrasa”, revelou Jéssica, a secretária da escola. “O Sicha? Melhor professor que tem. Não é rígido, deixa a gente bem livre pra nos desenvolvermos no nosso ritmo”, disse um aluno. Já outro contou “muito legal ele. Acho que todo mundo gosta dele, tem um cara que eu conheço que já tem cinco anos de aula com ele. Mas o melhor é quando vamos comer salgado aqui perto.”

continua...

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