Boa existência Galera,
Ontem fui ao
cinema assistir o filme ”Jurassic World”. De verdade, não aconselharia a levar
crianças para ver os dinossauros, elas podem ter pesadelos e, sinceramente, gostei bastante do filme.
Uma rápida
sinopse: depois do fracasso do parque de John Hammond que ocorreu no filme “Jurassic
Park”, o parque foi comprado por um outro investidor que fez os ajustes
adequados e conseguiu colocá-lo para funcionar. O parque é um sucesso que
recebe milhares de pessoas diariamente para ver os animais ex-extintos. No entanto (sempre
há um “no entanto”) o parque precisa de novas atrações constantemente para
continuar atraindo atenção da mídia e de investidores, além de novos
visitantes; daí a necessidade de criar um novo dinossauro através de engenharia
genética. E é ai que as coisas dão errado, e o resto você já sabe: correria,
efeito dominó dos problemas, mortes, muitas mortes (são milhares de visitantes
no parque agora), dentes, sangue, rugidos e a busca por uma solução.
Basicamente isso.
Mas e o que
eu tenho com isso? Eu sempre, desde molequinho, gostei de dinossauros; vi os
três primeiros filmes da franquia no cinema e em casa, mais de dez vezes cada
um (inclusive um mês atrás os revi novamente), não poderia deixar de conferir
esse nas telonas. Esse novo filme se sustenta sozinho, mas com toda certeza, o
conhecimento dos três anteriores faz a experiência ficar muito melhor. O parque
antigo é citado algumas vezes sem ser forçada essa relação. Existem referências
explicitas ao filme original e, ao meu ver, ainda havia algumas outras
referencias nem tão claras aos outros dois filmes.
Como tinha
visto os trailers já imaginava com o que ia ver na tela: uma releitura do
primeiro filme com um pouco mais de tecnologia, e foi assim: na primeira parte
me arrepiei todo, quase escorreu suor com testosterona do canto do olho,
podendo revisitar aquele parque, aquele lugar mágico, a música, voltei a ser um
garoto de oito anos na cadeira do cinema. Foi apresentado o parque, as atrações
e construídos os personagens, normal. A segunda parte ocorre o problema que tem
que ser resolvido e começa aparecer a solução, normal também e esperado de
acordo com o trailer. Mas existe uma terceira parte que é inimaginável que me
tirou da cadeira. E nesse ponto acho que o trailer funcionou muito bem, ele
deixou com vontade de assistir ao filme, dizendo que havia coisas novas, mas
não entregou a maior surpresa. E ainda acho que essa surpresa, a resolução final,
tem referencias ao primeiro filme e ao começo desse próprio.
Para uma
criança ou jovem dos dias atuais os efeitos especiais não surpreendem tanto
quanto aquele filme de 1993, aquele foi um salto muito grande. Até hoje os
efeitos especiais estão OK, você acredita, envelheceram bem, diferentemente do “O
Senhor dos Anéis” que é quase dez anos mais novo, por exemplo. Na época Spielberg misturou a computação
gráfica e animatrônics (bonecos/robôs que se mexem) para contracenar com os
atores. Hoje não se usam mais animatrônics, apenas computação gráfica, por ser
muito mais prático; mas, tive a impressão ainda que nesse filme utilizaram
animatrônics em uma determinada cena, que pode ter sido uma homenagem aos
filmes antigos.
Resumindo,filme
muito bom que se sustenta sozinho e é repleto de homenagens e referências à
sequencia original. Sustos, muitos dentes, muito sangue e explosões estão
garantidos.
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