Roboética é um termo que foi usado pela primeira vez em 2002 por Gianmarco Veruggio, um engenheiro de robótica que reside em Gênova, Itália. Ele havia desempenhado um papel de liderança no desenvolvimento da EURON (European Robotics Research Network) e em sua preocupação de que à medida que o escopo, a escala e a velocidade do desenvolvimento da robótica aumentam, é preciso pensar nos aspectos éticos da relação entre seres humanos e robôs antes que haja uma crise. A EURON está bem ciente de que a robótica é uma ciência nova, ainda em seus estágios de formação. Por esse motivo, ela tem uma visão cautelosa do futuro, e só emite conselhos acerca de problemas inerentes ao possível surgimento de funções humanas no robô, tais como consciência, livre arbítrio, autoconsciência, senso de dignidade, emoções e assim por diante. Ela também decidiu limitar seu foco à ética humana dos projetistas, fabricantes e usuários de robôs não à ética artificial dos próprios robôs. O nome roboética funciona bem para se referir à interseção entre a robótica e a ética, por diversos motivos, e articulou-se uma série de princípios para serem seguidos:
-Respeito pela dignidade humana e
pelos direitos humanos
-Análise de benefício/prejuízo
-Respeito pela diversidade e
pluralismo culturais
-Não discriminação e não estigmatização
-Autonomia e responsabilidade
individual
-Consentimento informado
-Privacidade
-Confidencialidade
-Solidariedade e cooperação
-Responsabilidade Social
-Compartilhamento de benefícios
-Responsabilidade para com a
biosfera
Assim
sendo, com o avanço das tecnologias, profissionais da área de Tecnologia da
Informação devem repensar suas condutas ética e moral, no que diz respeito a
implementação de algo tecnológico, onde não busquem causar um mal as pessoas na
sociedade, deve-se repensar e criar formas de utilizar as ferramentas
informatizadas para trazer o bem, ter um olhar social positivo afim de
beneficiar as pessoas com o uso da tecnologia, seja na divulgação de
informações, uso de redes sociais de forma adequada, e compartilhamento de
conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento das culturas digitais.
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